quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Eu Testei- Perfume Miss Gabriela (Gabriela Sabatini)

Família Olfativa: Floral Frutal
Notas de Saída: Framboesa e Pimenta Rosa
Notas de Coração: Jasmin, Peônia e Heliotrópio
Notas de Fundo: Ambargris e Cedro

Oi gente!!!!!
Hoje vou compartilhar com vocês uma resenha bem legal de algo que eu adoro: Perfume!!!
Quem não lembra do clássico perfume dos anos 90 Gabriela Sabatini? Era um floral forte, marcante, noturno e que fez um tremendo sucesso na época...
Nunca foi bem meu tipo de perfume, então não tenho aquele, mas em 2013 a marca lançou um flanker bem diferente do original.
Comprei esse pra usar nesse verão e achei uma boa aquisição.
Esse não é um grande perfume, ele é suave, não deixa rastro, nem é marcante, é um perfume bem simples, mas muito adequado pra usar no calor que está fazendo agora.
Fixação média, é um perfume bem rente à pele, é docinho, mas bem suave.
Acho que combina com dias quentes, e moças alegres e descontraídas num vestidinho leve... Assim como a própria propaganda remete...
E o preço é ótimo! R$69,90- 30ml
Nota: 7

domingo, 25 de janeiro de 2015

Eu Testei- Paleta de Maquiagem Victoria's Secret

Olá pessoal!!!
Hoje eu vou mostrar pra vocês essa paleta linda que eu comprei da VS e vou deixar a dica pra vocês.
Na foto, vocês estão vendo a paleta fechada, essa é a frente dela.
Agora vamos ver a parte interna:
Essa é uma paleta pequena, prática inclusive até para se levar na bolsa. Ela é composta de:
1 espelho
8 cores de sombra fosca
1 delineador em gel
1 blush
1 pó bronzeador
2 batons
2 brilhos labiais
2 pincéis

Vou mostrar as fotos das cores de cada item na pele, depois dou minha opinião.
Vamos lá, primeiro as cores de sombra:
Gente, desculpe pela foto, mesmo com flash não deu o efeito esperado, mas tenta olhar bem de perto, ok?As cores são bonitas sim, a foto é que foi um pouco injusta. Minhas favoritas são a branca (pra usar como iluminador), a azul clara (quinta cor) porque ela é de uma cor bem diferente, um azul acinzentado, super discreto e a última que é a azul escura (essa aí que apareceu mais forte do que todas), muito boa pra fazer um make pra noite.

Agora os blushs:

As duas cores são muito boas: A primeira é um pó bronze, confesso que não curto muito, acho que tem que saber usar se não fica parecendo que passou tijolo na cara... rsrs. Acho que fica melhor em quem tem a pele mais morena, mas a cor é muito bonita e o segundo é um blush rosinha claro bem delicado, mas nem um pouco fraco, é muito bem pigmentado, portanto, nada de exagerar na hora de usar, deixa o rosto com um ar bem alegre e saudável mesmo. Adorei!

Agora, os brilhos labiais:

De acordo com a paleta, são 2 batons e 2 brilhos, mas pra mim todos tem pigmentação de brilho mesmo. 2 são meio marrons, cores que raramente eu uso, mas são boas e os outros 2 são rosa, esse terceiro (o rosa mais forte) devo dizer que é meu favorito, tem um brilho delicado, não deixa a boca melada, tem boa pigmentação e nos lábios a cor aparece, mas com discrição, achei perfeito.

E por último, o delineador em gel:
Eu passei só um pouquinho dele com o próprio pincélzinho que vem na paleta e devo dizer que me surpreendi. O pincel é bem fino e firme, ideal mesmo para delinear, e o delineador, mesmo aplicando pouco percebi que é bem preto, do jeito que eu gosto. Pra fazer o famoso "olho de gatinho" achei uma ótima opção também.

Minha Opinião:
Essa paleta é bem básica, é claro que existem outras bem mais completas da marca, porém, essa é bem bacana até pra carregar na bolsa.
Algumas pessoas acham as sombras da VS pouco pigmentadas, de forma geral, eu achei na medida certa. É claro que as cores mais claras são mais fracas e as cores mais escuras são mais vibrantes e duradouras, mas é assim com todas até onde eu sei...
A fixação é boa, se tiver alguma dúvida, aplique um primer e a cor se manterá firme por horas (mesmo as mais claras), não tenho do que reclamar.
Os blushes são lindos, cores alegres, e fixam super bem.
Os brilhos que geralmente é um item que eu não curto muito porque nem sempre são bons, achei bem bacanas, claro, os marrons não curto muito, mas todos tem boa textura, não ficam melados, não borram e fixam bem, além de dar um efeito de cor bem delicado.
O delineador é muito bom também, mesmo pra mim que não tenho muita habilidade com esse produto em textura gel, achei muito prático de usar.
Compra aprovada.
Nota geral: 8

domingo, 11 de janeiro de 2015

Resenha do Livro: Assassinato no Expresso do Oriente (Agatha Christie)

Pois é gente, como eu estou de férias estou numa fase muito cult e aproveitando pra pôr a leitura em dia.
E aí eu aproveitei pra ler esses dias um livro de uma das minhas autoras favoritas da adolescência: Agatha Christie.
Resolvi ler um dos livros mais famosos da autora: Assassinato no Expresso do Oriente.
Esse livro foi um grande sucesso já na época de seu lançamento, inclusive sendo reproduzido em peças de teatro e filme (coisa bem rara pra aquela época).

Sinopse:
Pouco depois da meia-noite, uma tempestade de neve pára o Expresso do Oriente nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendentemente cheio para essa época do ano. Mas, na manhã seguinte, há um passageiro a menos. Uma americano é encontrado morto em sua cabina, com doze facadas, e a porta estava trancada por dentro. Pistas falsas são colocadas no caminho de Hercule Poirot para tentar mantê-lo fora de cena, mas, num dramático desenlace, ele apresenta não uma, mas duas soluções para o crime
Minha Opinião:
A história é meio surreal. Tem lógica, como todas da autora, mas é surreal em seu desfecho, é muito improvável. Então, interprete-a puramente como uma obra artística.
A autora tem uma forma muito concisa de escrever, vai direto ao ponto sem enrolação, esta é uma característica dela. Então se você quer livros mais objetivos, essa é uma boa opção, pois quando ela apresenta detalhes sobre algo é porque de fato é relevante pra história.
Confesso que nunca tive grande simpatia pelo detetive Hercule Poirot, ele é um personagem inteligente, sem dúvida, mas nada carismático. Essa é uma impressão que eu tenho em todos os livros em que Poirot aparece, ele simplesmente não é uma pessoa muito agradável e vocês sabem o que eu penso sobre protagonistas que não são cativantes... tenho dificuldades pra gostar do livro.
Mas Agatha é uma autora tão incrível que isso de forma alguma compromete o resultado final do livro.
Outro ponto interessante: Os livros de Agatha Christie tem aquela fama de terem finais imprevisíveis que ninguém consegue adivinhar. Acho que essa teoria se concretiza especialmente nesse livro.
Já que como eu disse, o final é um tanto "surreal", eu diria que um pouco absurdo, por que não?
Não vou fazer spoiler porque isso seria um crime com uma obra dessa autora, mas de fato o desfecho é improvável, porém justo (dependendo do ponto de vista, ou seja, não é um final politicamente correto).
Mais um ponto importante: Para as pessoas dessa geração que são fãs de séries como O Mentalista que consegue decifrar crimes principalmente pela análise do perfil psicológico e não necessariamente por provas clínicas mas sim circunstanciais, acho muito interessante que leia as histórias de Hercule Poirot, pois esse é o precursor dos "mentalistas".
O livro é claro, objetivo, mas não é nada óbvio, bom pra gente que gosta de pensar, que quer ter sua mente provocada.
Vale a pena!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Resenha do Livro: O Teorema Katherine (John Green)

Olá pessoal! Feliz 2015 a todos...
O primeiro post do ano é mais cultural trazendo a dica de um livro pra quem quiser aproveitar e ler nessas férias.

Sinopse:
Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.

Minha Opinião:
Acho que se eu tivesse me deparado com uma história assim há uns 10 anos atrás, quando ainda era adolescente provavelmente eu teria gostado muito, mas hoje, já não me atrai tanto assim.
A ideia em si da história é bem interessante (encontrar uma fórmula matemática que possa prever todos os relacionamentos), mas eu particularmente tenho muita dificuldade de gostar de um livro quando não simpatizo com o protagonista. E foi o que aconteceu com esse. Colin é um sujeito super inteligente, mas sem o menor bom senso para relacionamentos humanos. Super egocêntrico, quase autista, tamanha sua dificuldade de comunicação com outras pessoas.
O seu melhor amigo Hassam faz o clichê do típico gordinho engraçado e preguiçoso (meio óbvio) e a Lindsey é legalzinha, mas a sua caipirice me cansava um pouco.
Aliás, a história se passar no interior também não me ajudou muito, já que eu não curto ambientes rurais.
Apesar do autor querer trazer um fundo moral pra sua história (de cada pessoa acreditar em si mesmo, se valorizar do jeito que é sem fingimentos e compartilhar suas histórias e experiências de vida pra próxima geração), ele deixa várias pontas soltas ao longo do enredo.
SPOILLER:
Por exemplo, ao final do livro, o trio Colin, Lindsey e Hassam seguem de carro sem rumo em busca da liberdade...
E eu fiquei me perguntando:
O moleque nerd super protegido pelos pais simplesmente resolveu um belo dia que não ia dar mais satisfações pra eles?
Ele não quis mais voltar pra sua casa em Chicago e resolveu viver no interior? 
O adolescente metido a gênio que vivia pegando no pé do amigo pra ir pra faculdade resolveu que também ia virar vagabundo profissional e não quis mais estudar nem trabalhar?
Eu sei que a história terminou ainda no período das férias de verão, mas senti falta dessas explicações.
Senti falta de algum desfecho para os amigos de Lindsey: Katrina e OOC.
Senti falta de um desfecho pra Hollis, mãe de Lindsey e sua fábrica em crise.
Outra coisa que me irritou um pouco ao longo do livro foram as excessivas notas de rodapé. Confesso que chegou uma hora que eu nem lia mais. As notas por vezes traziam várias informações confusas e às vezes até desconexas com o assunto da página tirando o foco central da leitura. Achei essa uma péssima estratégia do autor. Aliás, a estratégia em si é até boa, mas foi muito mal utilizada, na minha opinião.
Em resumo, a leitura do livro é simples, leve, flui bem, tem um fundo de moral bonitinho pra adolescentes, mas mesmo assim é meio bobo, até um pouco confuso, um pouco nerd demais pro meu gosto.
Sinceramente, acho mesmo que é um "livro modinha" (me perdoe quem gosta).
O livro não é ruim, diria que é um daqueles pra fazer adolescente gostar de ler. Mas não é um grande livro, simplesmente, mas também acho que o autor não teve tamanha pretensão.
Recomendo para pessoas entre seus 11 e 19 anos, fase de vários questionamentos na vida em que se busca uma identidade. Acho que pra quem é mais velho não tem muito a acrescentar...
Nota: 7